Este blog é um espaço que tem como objetivo dividir com você leitor um pouco das minhas experiências e conhecimentos adquirido nos meus estudos.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Currículo - como peixe que não sabe que está molhado
Currículo, complexo para se definir, amplo para se estudar e propício para se transformar.
Sabe, nunca parei para pensar... Um peixe só descobre que está molhado quando sai da água. Até então seu mundo é a água e ele não faz ideia que existe outro, seco, bem diferente daquele em que vive.
O currículo determina o "mundo" de muitos alunos através do conteúdo que se é transmitido. Um grupo de pessoas determina o que deve e o que não deve ser ensinado. E esta escolha determina o "mundo" daquele que está sentado atrás da carteira.
O currículo é a água, do mar, do lago, do rio e até mesmo do aquário. O currículo é o "mundo" molhado de muitos alunos. E é somente este mundo que muitos conhecem. Salvo algumas excessões que questionam, que buscam outras formas de adquirir conhecimento. São aqueles que tem a oportunidade de se desvencilhar de uma "história única" (vídeo e reflexão em post anterior neste blog) às quais são expostos durante muito tempo.São pessoas que conseguem sair da água para enfim descobrirem que estão molhadas.
Estes conhecem o mundo seco, tem contato com o ar e percebem as coisas de outra maneira. Infelizmente nem todos tem a mesma oportunidade e a mesma vontade. Muitos passarão pela vida sem ao menos saber que estão molhados enquanto outros descobrem que vivem na água e este simples saber transforma toda sua existência.
Sabe, nunca parei para pensar... Um peixe só descobre que está molhado quando sai da água. Até então seu mundo é a água e ele não faz ideia que existe outro, seco, bem diferente daquele em que vive.
O currículo determina o "mundo" de muitos alunos através do conteúdo que se é transmitido. Um grupo de pessoas determina o que deve e o que não deve ser ensinado. E esta escolha determina o "mundo" daquele que está sentado atrás da carteira.
O currículo é a água, do mar, do lago, do rio e até mesmo do aquário. O currículo é o "mundo" molhado de muitos alunos. E é somente este mundo que muitos conhecem. Salvo algumas excessões que questionam, que buscam outras formas de adquirir conhecimento. São aqueles que tem a oportunidade de se desvencilhar de uma "história única" (vídeo e reflexão em post anterior neste blog) às quais são expostos durante muito tempo.São pessoas que conseguem sair da água para enfim descobrirem que estão molhadas.
Estes conhecem o mundo seco, tem contato com o ar e percebem as coisas de outra maneira. Infelizmente nem todos tem a mesma oportunidade e a mesma vontade. Muitos passarão pela vida sem ao menos saber que estão molhados enquanto outros descobrem que vivem na água e este simples saber transforma toda sua existência.
terça-feira, 23 de junho de 2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
O Masculino e O Feminino no Currículo
O certo e O errado
a escolha do que se é passado
A aula e A vida
o que queremos nem sempre é ensinado
O currículo e O conhecimento
Não se escolhe o que é transmitido
A escola e A aprendizagem
a súplica por algo que faça sentido
Nem sempre entendem
A professora e O professor
às vezes até tentam
cumprir seu papel de formador
O poder é de quem manda
mas A busca continua
pelo ensinamento perdido
a vida que acontece na rua
O masculino é privilegiado
no currículo ele domina
E o papel do outro lado?
Onde fica A luta feminina?
Precisamos ensinar a igualdade
e aprender o que nos foi ocultado
quem dera encontrar pessoas
que não pensem apenas no resultado.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Atos Curriculares e o Ensino do Uso da Biblioteca
Ser professor nos dias atuais é um grande desafio e fazer diferença na profissão é algo mais desafiador ainda. Muitos que conheço preferem simplesmente passar pela vida dos alunos, sem fazer grande diferença, apenas cumprindo sua função de "passar a matéria". Não compreendem seu papel de agente de mudança e de formador de opinião. Poucos realmente fazem a diferença, se entregam a profissão e conseguem marcar a vida de muitos alunos. Eu estou no meio do caminho... Me sinto no dever de fazer a diferença, mas nem sempre consigo, apesar de ser apaixonada pela educação.
A função do Professor para Ensino do Uso da Biblioteca é um pouco polêmica, pois geralmente o profissional tem formação em pedagogia e ocupa o cargo por não ter outra opção na escola. Outros procuram este cargo pois não existe aquela dia-a-dia de sala de aula. Eu ocupo este cargo por acidente de percurso. Passei no concurso para dar aulas para os anos iniciais do ensino fundamental, mas na data da posse a minha vaga tinha sido ocupada e me encaminharam para este cargo em uma escola dos anos finais.
Falando desta função um pouco desorganizada digo que em cada escola se espera algo do professor da biblioteca. Basicamente ele tem que organizar o horário do hino nacional, fazer cartazes e murais pela escola, organizar a biblioteca bem como o empréstimo de livros, organizar toda a distribuição dos livros didáticos, incentivar a leitura entre os alunos e substituir professores que faltam. Nestas diversas atribuições dentro deste cargo eu concluí que existem situações propícias para se aplicar um currículo diferenciado, informal e para a vida. É uma função que permite muito contato com alunos fora do contexto de aula. Por exemplo: quando um professor falta e não deixa atividade, ele entra em sala e pode trabalhar assuntos ligados à literatura. Mas eu me pergunto: como é possível incentivar a leitura entre eles se nem mesmo as aulas tem atraído interesse? Como encontrar abertura se existe a revolta pela falta do professor?
Outra situação onde ocorrem situações propícias para atos curriculares são nas visitas à biblioteca, seja para empréstimo de livros ou busca por materiais, sempre há um momento para uma conversa, um desabafo ou um conselho, um aprendizado para a vida.
Os murais também são um espaço para colocar reflexões e fazer alunos pensarem, mas geralmente são colocados em datas especiais como a semana da consciência negra, por exemplo. E nisso vemos o currículo oculto, onde não há discussões sobre racismo no dia-a-dia, mas nesta semana todos falam sobre o tema.
Na minha opinião, a complicação da prática de um currículo para a vida esbarra no desinteresse dos alunos por atividades diferenciadas e conversas onde podemos oportunizar atos curriculares. Por isso é preciso haver preparo para trazer propostas, mas não falo de qualquer preparo, falo de leitura, de conhecimento de vida, de entendimento da vida e da luta de cada um. É preciso haver uma identificação, uma empatia com os alunos, é preciso haver disposição e dedicação.
Nesse meio do caminho que estou existe uma busca, minha busca por ideias e maneiras de marcar a vida destes alunos. Procuro dar abertura para conversas e às vezes alguns me procuram, mas nem sempre que entro em sala na ausência do professor consigo fazer diferença. Lembro que no primeiro dia de aula no nosso mestrado o colega Rodolfo nos contou sua experiência com a professora que tinha que substituir o professor ausente, relatou sua revolta por não ter aula e ter aquele momento perdido. Penso nisso todos os dias que entro em sala, e muitas vezes saio frustrada por não conseguir. Mas esta é minha luta e sigo buscando melhorar sempre.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Muro
A primeira sensação que tenho ao ver um muro grande e imponente é de segurança. Penso que atrás dele deve haver uma construção bonita, rica e elegante, e sinto que ela está segura atrás daquele muro grande. Deve ser um lugar protegido, seja casa, empresa, escola ou qualquer outra coisa que esteja atrás dele. A impressão que tenho é de algo organizado, isolado e diferenciado.
Há pouco tempo a UNIFEI construiu um muro branco, alto, lindo, com curvas, gravado nele o nome da instituição.
Esse muro parece guardar algo valioso e a impressão que tenho é que em seu interior tudo corre em perfeita ordem. Seu acesso parece ser restrito, mas consigo ir e vir sem qualquer impedimento.
O muro parece segurar tudo de ruim do lado de fora, deixando uma sensação de segurança em seu interior.
O muro permite a sensação de estarmos protegidos, guardados.
O muro é um convite à curiosidade: o que tem por trás? Já sua brancura é um convite à transgressão: Por que não uma arte nesta tela tão grandiosa?
O muro, assim como o currículo, parece algo muito fechado guardando em seu interior uma riqueza de acesso restrito, à parte dos grandes males do mundo.
Fazendo um paralelo com os questionamentos levantados pelas Teorias Críticas do currículo formal/prescrito, posso dizer que:
O currículo segura em seu interior um conhecimento rico e abundante.
O currículo permite uma falsa sensação de segurança pois dá controle e poder para um grupo seleto de interesses, aqueles que determinam qual conhecimento será transmitido e qual será omitido.
O currículo formal é um convite à curiosidade em forma de questionamentos.
Por fim, o currículo formal faz um convite à transgressão: Vamos permitir que o conhecimento seja transmitido, sem interesse ou restrição, afinal por que não colorir com conhecimento este mundo tão cinza?
Há pouco tempo a UNIFEI construiu um muro branco, alto, lindo, com curvas, gravado nele o nome da instituição.
Esse muro parece guardar algo valioso e a impressão que tenho é que em seu interior tudo corre em perfeita ordem. Seu acesso parece ser restrito, mas consigo ir e vir sem qualquer impedimento.
O muro parece segurar tudo de ruim do lado de fora, deixando uma sensação de segurança em seu interior.
O muro permite a sensação de estarmos protegidos, guardados.
O muro é um convite à curiosidade: o que tem por trás? Já sua brancura é um convite à transgressão: Por que não uma arte nesta tela tão grandiosa?
O muro, assim como o currículo, parece algo muito fechado guardando em seu interior uma riqueza de acesso restrito, à parte dos grandes males do mundo.
Fazendo um paralelo com os questionamentos levantados pelas Teorias Críticas do currículo formal/prescrito, posso dizer que:
O currículo segura em seu interior um conhecimento rico e abundante.
O currículo permite uma falsa sensação de segurança pois dá controle e poder para um grupo seleto de interesses, aqueles que determinam qual conhecimento será transmitido e qual será omitido.
O currículo formal é um convite à curiosidade em forma de questionamentos.
Por fim, o currículo formal faz um convite à transgressão: Vamos permitir que o conhecimento seja transmitido, sem interesse ou restrição, afinal por que não colorir com conhecimento este mundo tão cinza?
Resumo do texto: Currículo, poder e lutas educacionais: com a palavra os subalternos
Currículo, poder e lutas educacionais:
com a palavra os subalternos
O objetivo deste texto é fazer uma
análise da relação entre o currículo e o conhecimento escolar do currículo.
Este livro levanta o debate sobre a perspectiva, a experiência e a história
privilegiada no currículo, assim como nas instituições educacionais de um modo
mais geral. Faz-se uma análise crítica da distribuição desigual do poder
político, econômico e cultural que caracteriza as lutas educacionais por
conhecimento e voz no contexto contemporâneo.
Tem
mais valor o conhecimento de quem? Muitas são as respostas encontradas para
essas questões. No decorrer do livro poderemos ver algumas. As visões são
diferentes, pois diferem os aspectos de teorização do problema, bem como os
múltiplos agentes e contextos. Cada autor propões questionamentos e pressupostos
que nos fazem compreender o fenômeno da violência na escola.
A
obra considerada como coletiva busca proporcionar uma lente para considerar
como as iniciativas dominantes e muitas vezes antidemocráticas de construir e
desconstruir o currículo devem ser combatidos por mobilizações subalternas e
progressistas.
O
livro é dividido em 3 partes:
Primeira parte: “Os subalternos falam da voz de quem”.
Essa parte
é composta de três capítulos que enfatizam movimentos educacionais que foram
pouco estudados e que são motivados pelas tendências da modernização
conservadora, assim como a relação frágil e, muitas vezes, contraditória de
agendas direitistas com o interesse de comunidades oprimidas.
Aulas de história segundo modelos de cima
para baixo e de baixo para cima, o papel do gênero na educação e o envolvimento
afro-americano, foram assuntos tratados nestes primeiros três capítulos.
Segunda
parte: “Os
subalternos falam: contextos americanos”
Em quatro capítulos, esta segunda parte
da obra concentra-se no posicionamento e na participação de grupos subalternos
variados nos Estados Unidos, incluindo estudantes nativo-americanos, ativistas
educacionais feministas chicanas, estudantes homossexuais e estudantes negros,
bem como intelectuais progressistas, em uma variedade de lutas educacionais. Os
autores examinam as iniciativas de grupos subalternos para desafiar os efeitos
da modernização conservadora na escolarização, para intervir nos circuitos de
produção, distribuição e recepção do currículo e para exercer sua influência em
resposta a questões de reconhecimento de redistribuição.
O que é considerado útil do ponto de
vista educacional e as noções sobre conhecimento “branco” obrigatório e
conhecimento “vermelho” opcional.
Por meio de histórias orais, a autora
mostra como determinadas construções da ação ocultam as contribuições das
mulheres e, assim, discute o que significa popularmente “falar”.
Na sociedade e na educação as diferenças
raciais e sexuais engendram o medo e as reformas voltadas ä assimilação, que
estimulam conversão, a omissão e o disfarce.
Terceira
parte: “Os
subalternos falam: contextos internacionais”
Esta terceira parte do livro analisa o significado da
subalternidade na produção, distribuição e reconstrução do conhecimento escolar
em contextos fora dos Estados Unidos. Busca entender os elementos específicos
de como as disputas de desenvolvem em uma variedade de contextos, nas
diferentes realidades globalizas que levam a pensar além das fronteiras e a
reconhecer que as histórias e lutas são conectadas com as de tantas outras
nações. Indicam pontos de partida para a reflexão, para o diálogo e para ações
transacionais que possam contribuir para democratizar a educação, combater os
efeitos de políticas globais e construir uma visão curricular que transponha
fronteiras e redefina a relação entre formas insurgentes de educação
multicultural e global.
Conflitos ocorridos em Taiwan, a ênfase em como as comunidades
oprimidas rearticulam discursos neoliberais sobre concorrência internacional,
devolução de responsabilidades e pensar em um currículo mais solidário, que
promova os interesses de comunidades subalternas para que os estudantes pensem
e ajam “em” e “além” das fronteiras nacionais são os principais objetivos dessa
terceira parte.
Para concluir destacando questões importantes trabalhadas no
livro, para estudo e enfrentamento das violências nas escolas:
- Acirra a
opressão e subalternidade: ausência das vozes, das práticas culturais e do
significado do estilo de sujeitos concretos, pós-coloniais históricos e das
minorias.
- Acirra as
disputas e os conflitos entre os diferentes autores: o currículo como um campo
de disputa de poderes. Grupo dominante define o que conta como conhecimento.
- Acirra a
competição e o individualismo: interesses pessoais envolvidos no âmbito
educacional, falta mobilização coletiva pela educação como um bem público.
- Acirra o
controle, o enfraquecimento do protagonismo, da autonomia e fortalece as
contradições da identidade e da ação: avaliação e currículos padronizados.
A obra demonstra como na educação a dominação e subalternidade se
misturam, se confundem, formando uma teia enredada de inter-relações
baseadas em questões de classe, raça, gênero, orientação sexual, “habilidade”,
religião, língua e aflições locais, nacionais e globais. Impossível negar que
as lutas educacionais estão ligadas aos conflitos nas áreas sociais, econômicas,
políticas e culturais. Essas influencias tem tido grandes efeitos na educação e
nas políticas da identidade e da cultura, bem como nas disputas sobre produção,
distribuição e recepção do currículo.
Trabalho em dupla: Ana Luísa e Sarah.
domingo, 22 de março de 2015
Sobre o texto: "A Arte de Produzir Fome"
O texto nos diz que o comer não começa com o alimento, mas com a fome de comer determinado alimento. Diz que se você tem o alimento e não tem fome, é inútil ter o alimento. Mas se você tem fome e não tem o alimento, você elabora uma forma de conseguí-lo.
E faz um paralelo com a aprendizagem dizendo que ela se inicia com o movimento em busca do conhecimento. É a fome, ou seja, a vontade que põe em funcionamento o aparelho pensador.
Segundo o autor, o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao objeto do seu desejo. E se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. É necessário haver perguntas para o despertar da curiosidade.
E é um grande erro ensinar respostas antes da existência de perguntas.
" A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede".
Os conhecimentos que não nascem de desejos tornam-se um saber por saber. O professor deve provocar a fome no aluno para então apresentar-lhe o "alimento".
Vejo isto como um grande desafio para professor que quer fazer diferença pois muitas vezes existem limitações como tempo, apostilamento, resistência de superiores e até mesmo pela exigência do currículo.
Para provocar fome no aluno é preciso sair da zona de conforto, do plano de aula, da apresentação de Power Point, dos muros da escola, é preciso explorar o currículo da vida, deixar o papel de lado por alguns instantes e dar voz a um bom amigo, o bate papo.
É um trabalho árduo no qual poucos estão dipostos a investir. Muitos nem tentam, outros até o fazem mas ao encontrar barreiras desistem.
Considero pessoas de sorte aquelas que encontram professores despertadores de fome em sua caminhada, estas pessoas têm a oportuniade de agregar uma imensa riqueza em seus currículos.
E faz um paralelo com a aprendizagem dizendo que ela se inicia com o movimento em busca do conhecimento. É a fome, ou seja, a vontade que põe em funcionamento o aparelho pensador.
Segundo o autor, o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao objeto do seu desejo. E se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. É necessário haver perguntas para o despertar da curiosidade.
E é um grande erro ensinar respostas antes da existência de perguntas.
" A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede".
Os conhecimentos que não nascem de desejos tornam-se um saber por saber. O professor deve provocar a fome no aluno para então apresentar-lhe o "alimento".
Vejo isto como um grande desafio para professor que quer fazer diferença pois muitas vezes existem limitações como tempo, apostilamento, resistência de superiores e até mesmo pela exigência do currículo.
Para provocar fome no aluno é preciso sair da zona de conforto, do plano de aula, da apresentação de Power Point, dos muros da escola, é preciso explorar o currículo da vida, deixar o papel de lado por alguns instantes e dar voz a um bom amigo, o bate papo.
É um trabalho árduo no qual poucos estão dipostos a investir. Muitos nem tentam, outros até o fazem mas ao encontrar barreiras desistem.
Considero pessoas de sorte aquelas que encontram professores despertadores de fome em sua caminhada, estas pessoas têm a oportuniade de agregar uma imensa riqueza em seus currículos.
Impressões da Terceira Aula - 12/03/2015
A aula foi muito interessante e contou, como na aula anterior, com a participação de todos.
Falamos muito sobre o texto "Aproximação ao conceito de currículo" e o que ao meu ver sobressaiu nesta discussão foi a complexidade do significado do termo currículo. Por mais que conversássemos e falássemos em currículo, hora currículo prescrito, hora currículo informal, e no fim ainda havia a dúvida: afinal o que é currículo?
Sacristan em seu texto discorre sobre currículo de maneira profunda e tão complexa que às vezes sinto que não estou compreendendo bem o que é currículo. Penso que ainda terei que estudar muito este texto na minha caminhada.
Uma questão interessante na aula foi a associação que a professora procurou fazer entre o conteúdo/teoria e a realidade/prática. O que me atrevo a chamar de ato curricular, embora eu me considere uma iniciante no estudo sobre currículo.
Pensar no currículo como projeto de sociedade e humanidade engloba pensar que existe uma ideologia por trás deste processo.
O currículo prescrito é baseado em uma ideologia como forma de endereçamento: a quem se dirige? como é processado? Por quem? Por que?
No currículo prescrito un grupo de pessoas decide o que se deve estudar e qual conhecimento deve ser passado. Diante disso nos perguntamos: quais são os silêncios do currículo? O que deixou de ser ensinado?
Quais são os fatos ou conhecimentos que foram e são ignorados neste currículo? Quais saõ os interesses envolvidos nestas questões?
O currículo apresenta-se sobre um território de conflitos, lutas, disputas, interesses que resultaram em compartimentação, divisão em especialidades. Aí entra a questão da dialética, o ciclo da TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE.
Falamos da tecnologia como aliada e não como base de uma aula. Muitos professores que usam a tecnologia acabam ficando dependentes e limitados a ela.
Falamos também sobre o vídeo da palestra Os perigos de uma história única, e minhas impressões sobre este vídeo estão em um post a parte. Convido você para ler.
Falamos muito sobre o texto "Aproximação ao conceito de currículo" e o que ao meu ver sobressaiu nesta discussão foi a complexidade do significado do termo currículo. Por mais que conversássemos e falássemos em currículo, hora currículo prescrito, hora currículo informal, e no fim ainda havia a dúvida: afinal o que é currículo?
Sacristan em seu texto discorre sobre currículo de maneira profunda e tão complexa que às vezes sinto que não estou compreendendo bem o que é currículo. Penso que ainda terei que estudar muito este texto na minha caminhada.
Uma questão interessante na aula foi a associação que a professora procurou fazer entre o conteúdo/teoria e a realidade/prática. O que me atrevo a chamar de ato curricular, embora eu me considere uma iniciante no estudo sobre currículo.
Pensar no currículo como projeto de sociedade e humanidade engloba pensar que existe uma ideologia por trás deste processo.
O currículo prescrito é baseado em uma ideologia como forma de endereçamento: a quem se dirige? como é processado? Por quem? Por que?
No currículo prescrito un grupo de pessoas decide o que se deve estudar e qual conhecimento deve ser passado. Diante disso nos perguntamos: quais são os silêncios do currículo? O que deixou de ser ensinado?
Quais são os fatos ou conhecimentos que foram e são ignorados neste currículo? Quais saõ os interesses envolvidos nestas questões?
O currículo apresenta-se sobre um território de conflitos, lutas, disputas, interesses que resultaram em compartimentação, divisão em especialidades. Aí entra a questão da dialética, o ciclo da TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE.
Falamos da tecnologia como aliada e não como base de uma aula. Muitos professores que usam a tecnologia acabam ficando dependentes e limitados a ela.
Falamos também sobre o vídeo da palestra Os perigos de uma história única, e minhas impressões sobre este vídeo estão em um post a parte. Convido você para ler.
sábado, 21 de março de 2015
Sobre o filme "A Onda"
Estou impactada com este filme! É uma mistura de sentimentos, algo como surpresa e medo.
O filme fala sobre um professor que é designado para trabalhar em um projeto com o tema Autocracia durante uma semana com os alunos. Ele fica sem saber como trabalhar no início pois é um tema novo, diferente do assunto que sempre trabalhou. Ele começa questionando os alunos sobre o tema, e propondo uma experiência de "ditadura". Os alunos aderem e no início tudo é divertido e novo, mas as coisas começam a tomar proporçõoes maiores, fugindo ao controle do professor. Vandalismo, discriminação, violência começam a fazer parte desta organização chamada "A onda". Não há espaço para questionamentos e nessa parte sobressai características autoritárias do professor, e até mesmo um sentimento de inferioridade em relação aos outros. Ele prova com essa experiência
que é possível voltar a existir organização facista e nazista, e mostra como isto pode ocorrer. Quando ele decide colocar fim na experiência os alunos ficam perdidos e questionam se é possível continuar pois deve haver algo bom como união, mas o final é trágico. Um aluno que se entregou por inteiro à organização não aceita o fim e atira em um dos alunos, em seguida comete o suicídio.
O filme é muito interessante e reflexivo. Ao meu ver os alunos estavam tão perdidos, alguns vivendo em lares permissivos e negligentes, que quando encontraram direção e disciplina ficaram deslumbrados. Havia um sentimento de união e proteção, onde um cuidava do outro, mas o lado negativo de tudo isso é que não cabia questionamento e quem era contra o movimento era simplesmente discriminado.
A organização adotava um currículo excludente, padronizado e único, não aceitava diferenças. Não era um currículo formal, mas eu diria um currículo alternativo adotado pelo professor que não obteve bons resultados. Ele tinha a intenção de trabalhar o conteúdo de maneira diferenciada, mas a experiência foi um fracasso. Ele foi preso e certamente deixou marcas nas vidas dos alunos.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Texto baseado na palestra O perigo de uma história única - Chimamanda Adichhie
Assisti a uma palestra da contadora de histórias Chimamanda Adichie, com uma história de vida interessante.
Na palestra ela relata que começou a ler muito cedo e que lia muitos livros americanos e britânicos. Também começou a escrever cedo e todas as histórias eram semelhantes às dos livros que lia. Os personagens eram brancos com olhos claros, estavam sempre felizes e conversavam sobre o tempo.
Ela, uma menina negra, nigeriana, pertencente a uma família de classe média que lia e escrevia histórias que não pertenciam ao seu cotidiano.
Ela relata que também teve acesso aos livros da cultura local, mas eles eram muito caros e havia poucas opções no mercado. Contando outras experiências ela fala sobre estar exposta às histórias únicas, aquelas que nos limitam e que nos fazem acreditar que são verdades absolutas. Como quando pessoas acreditam que a África é um país e que lá há somente pobreza, ou como quando ela imaginou que todos os mexicanos almejam ir para os Estados Unidos da América e que somente mudou sua opinião sobre o país quando teve a oportunidade de visitá-lo.
Podemos fazer uma comparação desta história com questões pertinentes do nosso currículo formal, único e padronizado.
Uma crianças exposta a um currículo formal único torna-se uma criança limitada, não em um sentido que lhe falta inteligência ou que tenha alguma dificuldade de aprendizagem, mas que seu pensamento será guiado a partir do ensinamento que recebeu.
Obviamente deve haver excessões, comopais que estimulam seus filhos mostrando-lhes diversas maneiras de ver o mundo através de conversas, leituras, viagens, etc.
Mas estou aqui falando da relidade do nosso país, da grande maioria dos alunos que recebem nas escolas um conhecimento "pronto", limitado ao currículo formal.
Agora estou começando a estudar um pouco mais sobre currículo e começando a ampliar minha visão sobre o tema. E mesmo trabalhando com educação, confesso que supervalorizei essa organização curricular, claro que com algumas ressalvas mas nunca levantei as questões que tenho em mente neste momento:
Como seria essa organização curricular respeitando a diversidade e dando autonomia ao professor? O que deveria ser ensinado? Como seria o processo de avaliação? De onde partiriam as diretrizes para o professor trabalhar?
Espero que com o tempo e muito estudo eu possa refletir sobre estas questões e provavelmente não haja respostas prontas, mas certamente a busca me trará grande crescimento.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=qDovHZVdyVQ
Na palestra ela relata que começou a ler muito cedo e que lia muitos livros americanos e britânicos. Também começou a escrever cedo e todas as histórias eram semelhantes às dos livros que lia. Os personagens eram brancos com olhos claros, estavam sempre felizes e conversavam sobre o tempo.
Ela, uma menina negra, nigeriana, pertencente a uma família de classe média que lia e escrevia histórias que não pertenciam ao seu cotidiano.
Ela relata que também teve acesso aos livros da cultura local, mas eles eram muito caros e havia poucas opções no mercado. Contando outras experiências ela fala sobre estar exposta às histórias únicas, aquelas que nos limitam e que nos fazem acreditar que são verdades absolutas. Como quando pessoas acreditam que a África é um país e que lá há somente pobreza, ou como quando ela imaginou que todos os mexicanos almejam ir para os Estados Unidos da América e que somente mudou sua opinião sobre o país quando teve a oportunidade de visitá-lo.
Podemos fazer uma comparação desta história com questões pertinentes do nosso currículo formal, único e padronizado.
Uma crianças exposta a um currículo formal único torna-se uma criança limitada, não em um sentido que lhe falta inteligência ou que tenha alguma dificuldade de aprendizagem, mas que seu pensamento será guiado a partir do ensinamento que recebeu.
Obviamente deve haver excessões, comopais que estimulam seus filhos mostrando-lhes diversas maneiras de ver o mundo através de conversas, leituras, viagens, etc.
Mas estou aqui falando da relidade do nosso país, da grande maioria dos alunos que recebem nas escolas um conhecimento "pronto", limitado ao currículo formal.
Agora estou começando a estudar um pouco mais sobre currículo e começando a ampliar minha visão sobre o tema. E mesmo trabalhando com educação, confesso que supervalorizei essa organização curricular, claro que com algumas ressalvas mas nunca levantei as questões que tenho em mente neste momento:
Como seria essa organização curricular respeitando a diversidade e dando autonomia ao professor? O que deveria ser ensinado? Como seria o processo de avaliação? De onde partiriam as diretrizes para o professor trabalhar?
Espero que com o tempo e muito estudo eu possa refletir sobre estas questões e provavelmente não haja respostas prontas, mas certamente a busca me trará grande crescimento.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=qDovHZVdyVQ
Resumo do texto Nascem os "estudos sobre currículo": as teorias tradicionais
O texto fala sobre o surgimento das discussões do currículo e relata sua existência mesmo antes deste termo ser adotado.
O currículo surge com o papel de organizar as atividades educativas e o aprendizado, levantando questões como: O que ensinar? Formar quem? Para que?
Termo currículo:
- como campo especializado devido à educação de massas;
- como organização da atividade educacional;
- com a questão " o que ensinar?";
- hoje o significado que conhecemos remete à preocupação de organização e método.
As condições de institucionalização da educação de massas permitiram que o campo de estudos do currículo aparecesse.
Nessa época o termo surge nas seguintes condições:
- burocracia estatal da educação;
- educação como objeto próprio de estudo científico;
- escolarização em níveis cada vez mais altos e maiores segmentos da população;
- preocupação com a manutenção de uma identidade nacional (imigração);
- crescente industrialização e urbanização.
Nesse contexto Bobbitt escreve em 1918 o livro The Curriculum, marco do currículo cmo campo especializado em meio às questões como:
- finalidade e contorno da escolarização de massas;
- quais objetivos da educação escolarizada, formar trabalhadores especializados ou proporcionar educação acadêmica.
O modelo de Bobbitt era conservador e estava voltado para a economia, pregava que o sistema educacional deveria ser tão eficiente quanto uma empresa.
Bobbitt queria transferir para a escola o modelo de organização proposto por Taylor, educação nos princípios da administração científica.
Essa orientção concorria com vertentes mais progressitas como a de John Dewey.
Dewey que havia escrito seu livro em 1902 (The Child and the curriculum) estava mais preocupado com a construção da democracia que com o funcionamento da economia.
O modelo de Bobbitt foi mais dominante pois sua proposta parecia permitir à educação tornar-se científica.
Currículo como organização mecânica.
O modelo de currículo de Bobbitt encontrou sua consolidação definitiva num livro num livro de Ralph Tyler publicado em 1949 e influenciou muitos países durante quatro décadas, inclusive o Brasil.
A organização do currículo segundo Tyler deve responder quatro questões básicas, mas a primeira diz respeito a currículo. Tyler expande o modelo de Bobbitt ao incluir duas fontes que não eram contempladas por ele: a psicologia e as disciplinas acadêmicas.
Os modelos de currículo, tanto os mais progressistas quanto os mais conservadores constituíam uma forma de reação ao currículo clássico, humanista que havia dominado a educação secundária desde a sua institucionalização devido a sua "inutilidade" para a vida e distanciamento dos interesses e das experiências das crianças e jovens.
A democratização da educação escolarização secundária significou o fim do currículo humanista clássico.
O currículo surge com o papel de organizar as atividades educativas e o aprendizado, levantando questões como: O que ensinar? Formar quem? Para que?
Termo currículo:
- como campo especializado devido à educação de massas;
- como organização da atividade educacional;
- com a questão " o que ensinar?";
- hoje o significado que conhecemos remete à preocupação de organização e método.
As condições de institucionalização da educação de massas permitiram que o campo de estudos do currículo aparecesse.
Nessa época o termo surge nas seguintes condições:
- burocracia estatal da educação;
- educação como objeto próprio de estudo científico;
- escolarização em níveis cada vez mais altos e maiores segmentos da população;
- preocupação com a manutenção de uma identidade nacional (imigração);
- crescente industrialização e urbanização.
Nesse contexto Bobbitt escreve em 1918 o livro The Curriculum, marco do currículo cmo campo especializado em meio às questões como:
- finalidade e contorno da escolarização de massas;
- quais objetivos da educação escolarizada, formar trabalhadores especializados ou proporcionar educação acadêmica.
O modelo de Bobbitt era conservador e estava voltado para a economia, pregava que o sistema educacional deveria ser tão eficiente quanto uma empresa.
Bobbitt queria transferir para a escola o modelo de organização proposto por Taylor, educação nos princípios da administração científica.
Essa orientção concorria com vertentes mais progressitas como a de John Dewey.
Dewey que havia escrito seu livro em 1902 (The Child and the curriculum) estava mais preocupado com a construção da democracia que com o funcionamento da economia.
O modelo de Bobbitt foi mais dominante pois sua proposta parecia permitir à educação tornar-se científica.
Currículo como organização mecânica.
O modelo de currículo de Bobbitt encontrou sua consolidação definitiva num livro num livro de Ralph Tyler publicado em 1949 e influenciou muitos países durante quatro décadas, inclusive o Brasil.
A organização do currículo segundo Tyler deve responder quatro questões básicas, mas a primeira diz respeito a currículo. Tyler expande o modelo de Bobbitt ao incluir duas fontes que não eram contempladas por ele: a psicologia e as disciplinas acadêmicas.
Os modelos de currículo, tanto os mais progressistas quanto os mais conservadores constituíam uma forma de reação ao currículo clássico, humanista que havia dominado a educação secundária desde a sua institucionalização devido a sua "inutilidade" para a vida e distanciamento dos interesses e das experiências das crianças e jovens.
A democratização da educação escolarização secundária significou o fim do currículo humanista clássico.
terça-feira, 10 de março de 2015
Meu currículo - minha trajetória
Desde cedo me preocupei com os estudos, afinal a fala dos meus pais era que isto era minha obrigação. Nunca fui uma aluna de destaque, mas também nunca dei preocupações aos meus pais.
Sempre tive dúvidas em relação ao meu futuro, não sabia o que escolher profissionalmente. Já quis fazer de tudo um pouco, menos engenharia e medicina. Comecei a fazer faculdade de enfermagem e parei no terceiro mês. Fiz cursinho e curso de cabeleireira para concluir o ano "perdido". No ano seguinte fiquei em dúvida entre Nutrição e Psicologia, resolvi fazer Nutrição. No terceiro ano da graduação questionei se era isso que queria, mas por via das dúvidas achei por bem concluir a graduação, mesmo detestando o lado prático vivido nos estágios curriculares. Me formei em 2003 e durante todo o ano de 2004 fiz bicos sem conseguir um emprego fixo, o que no fundo realmente não desejava.
Em 2005 fui fazer um trabalho voluntário em uma comunidade cristã com jovens em Santa Catarina, utilizando teatro e música para tratar assuntos como drogas, família, violência e Deus. Foi uma experiência muito rica e imprescindível em minha vida.
Quando retornei para Itajubá, trabalhei no caixa da loja do meu tio para não ficar parada e em 2007 minha vida profisisonal começou a tomar rumo. Comecei a trabalhar em uma oficina de culinária em escola de educação especial, como nutricionista, ministrando aulas para alunos especiais. Me apaixonei pela educação!!!! Fiz faculdade de pedagogia e depois disto trabalhei em sala de aula, sala recurso, como tutora em curso à distância na UNIFEI e hoje sou professora conscursada para ensino do uso de biblioteca de uma escola estadual em Itajubá.
Procuro sempre novas oportunidades na área educacional e hoje estou feliz em poder cursar atualização em Ensino de Ciências.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFN3GT_vflftzRQJqDmzAHtSNWaX_nQ1NQxF8kmnLALUtbWPPDn9w0Y8E1IWfjFbpkpm2MgkunyrcBO5QdKuJmlrSXrtXg_S7maokcHcQ3XI5dYAtQE8lT8VU8Z-pSu9esAMFgnA8ADO5t/s400/caminhos.jpged.jpg
Sempre tive dúvidas em relação ao meu futuro, não sabia o que escolher profissionalmente. Já quis fazer de tudo um pouco, menos engenharia e medicina. Comecei a fazer faculdade de enfermagem e parei no terceiro mês. Fiz cursinho e curso de cabeleireira para concluir o ano "perdido". No ano seguinte fiquei em dúvida entre Nutrição e Psicologia, resolvi fazer Nutrição. No terceiro ano da graduação questionei se era isso que queria, mas por via das dúvidas achei por bem concluir a graduação, mesmo detestando o lado prático vivido nos estágios curriculares. Me formei em 2003 e durante todo o ano de 2004 fiz bicos sem conseguir um emprego fixo, o que no fundo realmente não desejava.
Em 2005 fui fazer um trabalho voluntário em uma comunidade cristã com jovens em Santa Catarina, utilizando teatro e música para tratar assuntos como drogas, família, violência e Deus. Foi uma experiência muito rica e imprescindível em minha vida.
Quando retornei para Itajubá, trabalhei no caixa da loja do meu tio para não ficar parada e em 2007 minha vida profisisonal começou a tomar rumo. Comecei a trabalhar em uma oficina de culinária em escola de educação especial, como nutricionista, ministrando aulas para alunos especiais. Me apaixonei pela educação!!!! Fiz faculdade de pedagogia e depois disto trabalhei em sala de aula, sala recurso, como tutora em curso à distância na UNIFEI e hoje sou professora conscursada para ensino do uso de biblioteca de uma escola estadual em Itajubá.
Procuro sempre novas oportunidades na área educacional e hoje estou feliz em poder cursar atualização em Ensino de Ciências.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFN3GT_vflftzRQJqDmzAHtSNWaX_nQ1NQxF8kmnLALUtbWPPDn9w0Y8E1IWfjFbpkpm2MgkunyrcBO5QdKuJmlrSXrtXg_S7maokcHcQ3XI5dYAtQE8lT8VU8Z-pSu9esAMFgnA8ADO5t/s400/caminhos.jpged.jpg
Impressões da Segunda Aula - 05/03/2015
A aula de hoje superou minhas expectativas! Primeiro pela recepção simpática e calorosa, tanto da professora quanto dos colegas, o que nos proporcionou um ambiente descontraído e acolhedor. Segundo pela aula em si, que foi muito interessante.
De maneira dinâmica e colaborativa a professora falou sobre: o conceito da palavra currículo, o currículo formal, como nossas vivências também compõem o currículo em nossa formação e a importância do currículo diante de tantas incertezas em relação
ao futuro do país (questão política, econômica e também educacional).
Alguns colegas fizeram um relato interessante sobre seus currículos (suas trajetórias) e a professora comentou cada um deles relacionando com o conteúdo da aula.
Vale ressaltar aqui que essa troca de experiências enriqueceu muito a aula e nos permitiu conhecer um pouco mais dos colegas.
Outro ponto importante da aula foi a fala sobre vários autores que fizeram parte dos estudos sobre currículo e consequentemente contribuíram para a construção do seu conceito. Entre eles estão: Bobbitt, Tyler, Taylor, Apple, Althusser, Passeron e Paulo Freire. Essa abordagem se deu juntamente com questões levantadas a partir do texto: Nascem os "estudos sobre currículo": as teorias tradicionais.
O conceito de ideologia também foi abordado na aula, e falamos sobre o Aparelho Ideológico do Estado (AIE) que são instituições que servem ao interesse do Estado.
Pode-se dizer que o currículo é permeado pela disputa de poder num contexto onde algumas ciências prevalecem sobre outras e a escola é tranmissora da história.
Finalizando, o currículo vivido/explícito/informal foge daquele currículo prescrito-formal, mas é de grande importância.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
http://www.portfoliogc.com.br/sites/default/files/fotos/grupo_de_estudos.jpg
De maneira dinâmica e colaborativa a professora falou sobre: o conceito da palavra currículo, o currículo formal, como nossas vivências também compõem o currículo em nossa formação e a importância do currículo diante de tantas incertezas em relação
ao futuro do país (questão política, econômica e também educacional).
Alguns colegas fizeram um relato interessante sobre seus currículos (suas trajetórias) e a professora comentou cada um deles relacionando com o conteúdo da aula.
Vale ressaltar aqui que essa troca de experiências enriqueceu muito a aula e nos permitiu conhecer um pouco mais dos colegas.
Outro ponto importante da aula foi a fala sobre vários autores que fizeram parte dos estudos sobre currículo e consequentemente contribuíram para a construção do seu conceito. Entre eles estão: Bobbitt, Tyler, Taylor, Apple, Althusser, Passeron e Paulo Freire. Essa abordagem se deu juntamente com questões levantadas a partir do texto: Nascem os "estudos sobre currículo": as teorias tradicionais.
O conceito de ideologia também foi abordado na aula, e falamos sobre o Aparelho Ideológico do Estado (AIE) que são instituições que servem ao interesse do Estado.
Pode-se dizer que o currículo é permeado pela disputa de poder num contexto onde algumas ciências prevalecem sobre outras e a escola é tranmissora da história.
Finalizando, o currículo vivido/explícito/informal foge daquele currículo prescrito-formal, mas é de grande importância.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
http://www.portfoliogc.com.br/sites/default/files/fotos/grupo_de_estudos.jpg
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