O texto nos diz que o comer não começa com o alimento, mas com a fome de comer determinado alimento. Diz que se você tem o alimento e não tem fome, é inútil ter o alimento. Mas se você tem fome e não tem o alimento, você elabora uma forma de conseguí-lo.
E faz um paralelo com a aprendizagem dizendo que ela se inicia com o movimento em busca do conhecimento. É a fome, ou seja, a vontade que põe em funcionamento o aparelho pensador.
Segundo o autor, o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao objeto do seu desejo. E se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. É necessário haver perguntas para o despertar da curiosidade.
E é um grande erro ensinar respostas antes da existência de perguntas.
" A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede".
Os conhecimentos que não nascem de desejos tornam-se um saber por saber. O professor deve provocar a fome no aluno para então apresentar-lhe o "alimento".
Vejo isto como um grande desafio para professor que quer fazer diferença pois muitas vezes existem limitações como tempo, apostilamento, resistência de superiores e até mesmo pela exigência do currículo.
Para provocar fome no aluno é preciso sair da zona de conforto, do plano de aula, da apresentação de Power Point, dos muros da escola, é preciso explorar o currículo da vida, deixar o papel de lado por alguns instantes e dar voz a um bom amigo, o bate papo.
É um trabalho árduo no qual poucos estão dipostos a investir. Muitos nem tentam, outros até o fazem mas ao encontrar barreiras desistem.
Considero pessoas de sorte aquelas que encontram professores despertadores de fome em sua caminhada, estas pessoas têm a oportuniade de agregar uma imensa riqueza em seus currículos.
Este blog é um espaço que tem como objetivo dividir com você leitor um pouco das minhas experiências e conhecimentos adquirido nos meus estudos.
domingo, 22 de março de 2015
Impressões da Terceira Aula - 12/03/2015
A aula foi muito interessante e contou, como na aula anterior, com a participação de todos.
Falamos muito sobre o texto "Aproximação ao conceito de currículo" e o que ao meu ver sobressaiu nesta discussão foi a complexidade do significado do termo currículo. Por mais que conversássemos e falássemos em currículo, hora currículo prescrito, hora currículo informal, e no fim ainda havia a dúvida: afinal o que é currículo?
Sacristan em seu texto discorre sobre currículo de maneira profunda e tão complexa que às vezes sinto que não estou compreendendo bem o que é currículo. Penso que ainda terei que estudar muito este texto na minha caminhada.
Uma questão interessante na aula foi a associação que a professora procurou fazer entre o conteúdo/teoria e a realidade/prática. O que me atrevo a chamar de ato curricular, embora eu me considere uma iniciante no estudo sobre currículo.
Pensar no currículo como projeto de sociedade e humanidade engloba pensar que existe uma ideologia por trás deste processo.
O currículo prescrito é baseado em uma ideologia como forma de endereçamento: a quem se dirige? como é processado? Por quem? Por que?
No currículo prescrito un grupo de pessoas decide o que se deve estudar e qual conhecimento deve ser passado. Diante disso nos perguntamos: quais são os silêncios do currículo? O que deixou de ser ensinado?
Quais são os fatos ou conhecimentos que foram e são ignorados neste currículo? Quais saõ os interesses envolvidos nestas questões?
O currículo apresenta-se sobre um território de conflitos, lutas, disputas, interesses que resultaram em compartimentação, divisão em especialidades. Aí entra a questão da dialética, o ciclo da TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE.
Falamos da tecnologia como aliada e não como base de uma aula. Muitos professores que usam a tecnologia acabam ficando dependentes e limitados a ela.
Falamos também sobre o vídeo da palestra Os perigos de uma história única, e minhas impressões sobre este vídeo estão em um post a parte. Convido você para ler.
Falamos muito sobre o texto "Aproximação ao conceito de currículo" e o que ao meu ver sobressaiu nesta discussão foi a complexidade do significado do termo currículo. Por mais que conversássemos e falássemos em currículo, hora currículo prescrito, hora currículo informal, e no fim ainda havia a dúvida: afinal o que é currículo?
Sacristan em seu texto discorre sobre currículo de maneira profunda e tão complexa que às vezes sinto que não estou compreendendo bem o que é currículo. Penso que ainda terei que estudar muito este texto na minha caminhada.
Uma questão interessante na aula foi a associação que a professora procurou fazer entre o conteúdo/teoria e a realidade/prática. O que me atrevo a chamar de ato curricular, embora eu me considere uma iniciante no estudo sobre currículo.
Pensar no currículo como projeto de sociedade e humanidade engloba pensar que existe uma ideologia por trás deste processo.
O currículo prescrito é baseado em uma ideologia como forma de endereçamento: a quem se dirige? como é processado? Por quem? Por que?
No currículo prescrito un grupo de pessoas decide o que se deve estudar e qual conhecimento deve ser passado. Diante disso nos perguntamos: quais são os silêncios do currículo? O que deixou de ser ensinado?
Quais são os fatos ou conhecimentos que foram e são ignorados neste currículo? Quais saõ os interesses envolvidos nestas questões?
O currículo apresenta-se sobre um território de conflitos, lutas, disputas, interesses que resultaram em compartimentação, divisão em especialidades. Aí entra a questão da dialética, o ciclo da TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE.
Falamos da tecnologia como aliada e não como base de uma aula. Muitos professores que usam a tecnologia acabam ficando dependentes e limitados a ela.
Falamos também sobre o vídeo da palestra Os perigos de uma história única, e minhas impressões sobre este vídeo estão em um post a parte. Convido você para ler.
sábado, 21 de março de 2015
Sobre o filme "A Onda"
Estou impactada com este filme! É uma mistura de sentimentos, algo como surpresa e medo.
O filme fala sobre um professor que é designado para trabalhar em um projeto com o tema Autocracia durante uma semana com os alunos. Ele fica sem saber como trabalhar no início pois é um tema novo, diferente do assunto que sempre trabalhou. Ele começa questionando os alunos sobre o tema, e propondo uma experiência de "ditadura". Os alunos aderem e no início tudo é divertido e novo, mas as coisas começam a tomar proporçõoes maiores, fugindo ao controle do professor. Vandalismo, discriminação, violência começam a fazer parte desta organização chamada "A onda". Não há espaço para questionamentos e nessa parte sobressai características autoritárias do professor, e até mesmo um sentimento de inferioridade em relação aos outros. Ele prova com essa experiência
que é possível voltar a existir organização facista e nazista, e mostra como isto pode ocorrer. Quando ele decide colocar fim na experiência os alunos ficam perdidos e questionam se é possível continuar pois deve haver algo bom como união, mas o final é trágico. Um aluno que se entregou por inteiro à organização não aceita o fim e atira em um dos alunos, em seguida comete o suicídio.
O filme é muito interessante e reflexivo. Ao meu ver os alunos estavam tão perdidos, alguns vivendo em lares permissivos e negligentes, que quando encontraram direção e disciplina ficaram deslumbrados. Havia um sentimento de união e proteção, onde um cuidava do outro, mas o lado negativo de tudo isso é que não cabia questionamento e quem era contra o movimento era simplesmente discriminado.
A organização adotava um currículo excludente, padronizado e único, não aceitava diferenças. Não era um currículo formal, mas eu diria um currículo alternativo adotado pelo professor que não obteve bons resultados. Ele tinha a intenção de trabalhar o conteúdo de maneira diferenciada, mas a experiência foi um fracasso. Ele foi preso e certamente deixou marcas nas vidas dos alunos.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Texto baseado na palestra O perigo de uma história única - Chimamanda Adichhie
Assisti a uma palestra da contadora de histórias Chimamanda Adichie, com uma história de vida interessante.
Na palestra ela relata que começou a ler muito cedo e que lia muitos livros americanos e britânicos. Também começou a escrever cedo e todas as histórias eram semelhantes às dos livros que lia. Os personagens eram brancos com olhos claros, estavam sempre felizes e conversavam sobre o tempo.
Ela, uma menina negra, nigeriana, pertencente a uma família de classe média que lia e escrevia histórias que não pertenciam ao seu cotidiano.
Ela relata que também teve acesso aos livros da cultura local, mas eles eram muito caros e havia poucas opções no mercado. Contando outras experiências ela fala sobre estar exposta às histórias únicas, aquelas que nos limitam e que nos fazem acreditar que são verdades absolutas. Como quando pessoas acreditam que a África é um país e que lá há somente pobreza, ou como quando ela imaginou que todos os mexicanos almejam ir para os Estados Unidos da América e que somente mudou sua opinião sobre o país quando teve a oportunidade de visitá-lo.
Podemos fazer uma comparação desta história com questões pertinentes do nosso currículo formal, único e padronizado.
Uma crianças exposta a um currículo formal único torna-se uma criança limitada, não em um sentido que lhe falta inteligência ou que tenha alguma dificuldade de aprendizagem, mas que seu pensamento será guiado a partir do ensinamento que recebeu.
Obviamente deve haver excessões, comopais que estimulam seus filhos mostrando-lhes diversas maneiras de ver o mundo através de conversas, leituras, viagens, etc.
Mas estou aqui falando da relidade do nosso país, da grande maioria dos alunos que recebem nas escolas um conhecimento "pronto", limitado ao currículo formal.
Agora estou começando a estudar um pouco mais sobre currículo e começando a ampliar minha visão sobre o tema. E mesmo trabalhando com educação, confesso que supervalorizei essa organização curricular, claro que com algumas ressalvas mas nunca levantei as questões que tenho em mente neste momento:
Como seria essa organização curricular respeitando a diversidade e dando autonomia ao professor? O que deveria ser ensinado? Como seria o processo de avaliação? De onde partiriam as diretrizes para o professor trabalhar?
Espero que com o tempo e muito estudo eu possa refletir sobre estas questões e provavelmente não haja respostas prontas, mas certamente a busca me trará grande crescimento.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=qDovHZVdyVQ
Na palestra ela relata que começou a ler muito cedo e que lia muitos livros americanos e britânicos. Também começou a escrever cedo e todas as histórias eram semelhantes às dos livros que lia. Os personagens eram brancos com olhos claros, estavam sempre felizes e conversavam sobre o tempo.
Ela, uma menina negra, nigeriana, pertencente a uma família de classe média que lia e escrevia histórias que não pertenciam ao seu cotidiano.
Ela relata que também teve acesso aos livros da cultura local, mas eles eram muito caros e havia poucas opções no mercado. Contando outras experiências ela fala sobre estar exposta às histórias únicas, aquelas que nos limitam e que nos fazem acreditar que são verdades absolutas. Como quando pessoas acreditam que a África é um país e que lá há somente pobreza, ou como quando ela imaginou que todos os mexicanos almejam ir para os Estados Unidos da América e que somente mudou sua opinião sobre o país quando teve a oportunidade de visitá-lo.
Podemos fazer uma comparação desta história com questões pertinentes do nosso currículo formal, único e padronizado.
Uma crianças exposta a um currículo formal único torna-se uma criança limitada, não em um sentido que lhe falta inteligência ou que tenha alguma dificuldade de aprendizagem, mas que seu pensamento será guiado a partir do ensinamento que recebeu.
Obviamente deve haver excessões, comopais que estimulam seus filhos mostrando-lhes diversas maneiras de ver o mundo através de conversas, leituras, viagens, etc.
Mas estou aqui falando da relidade do nosso país, da grande maioria dos alunos que recebem nas escolas um conhecimento "pronto", limitado ao currículo formal.
Agora estou começando a estudar um pouco mais sobre currículo e começando a ampliar minha visão sobre o tema. E mesmo trabalhando com educação, confesso que supervalorizei essa organização curricular, claro que com algumas ressalvas mas nunca levantei as questões que tenho em mente neste momento:
Como seria essa organização curricular respeitando a diversidade e dando autonomia ao professor? O que deveria ser ensinado? Como seria o processo de avaliação? De onde partiriam as diretrizes para o professor trabalhar?
Espero que com o tempo e muito estudo eu possa refletir sobre estas questões e provavelmente não haja respostas prontas, mas certamente a busca me trará grande crescimento.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=qDovHZVdyVQ
Resumo do texto Nascem os "estudos sobre currículo": as teorias tradicionais
O texto fala sobre o surgimento das discussões do currículo e relata sua existência mesmo antes deste termo ser adotado.
O currículo surge com o papel de organizar as atividades educativas e o aprendizado, levantando questões como: O que ensinar? Formar quem? Para que?
Termo currículo:
- como campo especializado devido à educação de massas;
- como organização da atividade educacional;
- com a questão " o que ensinar?";
- hoje o significado que conhecemos remete à preocupação de organização e método.
As condições de institucionalização da educação de massas permitiram que o campo de estudos do currículo aparecesse.
Nessa época o termo surge nas seguintes condições:
- burocracia estatal da educação;
- educação como objeto próprio de estudo científico;
- escolarização em níveis cada vez mais altos e maiores segmentos da população;
- preocupação com a manutenção de uma identidade nacional (imigração);
- crescente industrialização e urbanização.
Nesse contexto Bobbitt escreve em 1918 o livro The Curriculum, marco do currículo cmo campo especializado em meio às questões como:
- finalidade e contorno da escolarização de massas;
- quais objetivos da educação escolarizada, formar trabalhadores especializados ou proporcionar educação acadêmica.
O modelo de Bobbitt era conservador e estava voltado para a economia, pregava que o sistema educacional deveria ser tão eficiente quanto uma empresa.
Bobbitt queria transferir para a escola o modelo de organização proposto por Taylor, educação nos princípios da administração científica.
Essa orientção concorria com vertentes mais progressitas como a de John Dewey.
Dewey que havia escrito seu livro em 1902 (The Child and the curriculum) estava mais preocupado com a construção da democracia que com o funcionamento da economia.
O modelo de Bobbitt foi mais dominante pois sua proposta parecia permitir à educação tornar-se científica.
Currículo como organização mecânica.
O modelo de currículo de Bobbitt encontrou sua consolidação definitiva num livro num livro de Ralph Tyler publicado em 1949 e influenciou muitos países durante quatro décadas, inclusive o Brasil.
A organização do currículo segundo Tyler deve responder quatro questões básicas, mas a primeira diz respeito a currículo. Tyler expande o modelo de Bobbitt ao incluir duas fontes que não eram contempladas por ele: a psicologia e as disciplinas acadêmicas.
Os modelos de currículo, tanto os mais progressistas quanto os mais conservadores constituíam uma forma de reação ao currículo clássico, humanista que havia dominado a educação secundária desde a sua institucionalização devido a sua "inutilidade" para a vida e distanciamento dos interesses e das experiências das crianças e jovens.
A democratização da educação escolarização secundária significou o fim do currículo humanista clássico.
O currículo surge com o papel de organizar as atividades educativas e o aprendizado, levantando questões como: O que ensinar? Formar quem? Para que?
Termo currículo:
- como campo especializado devido à educação de massas;
- como organização da atividade educacional;
- com a questão " o que ensinar?";
- hoje o significado que conhecemos remete à preocupação de organização e método.
As condições de institucionalização da educação de massas permitiram que o campo de estudos do currículo aparecesse.
Nessa época o termo surge nas seguintes condições:
- burocracia estatal da educação;
- educação como objeto próprio de estudo científico;
- escolarização em níveis cada vez mais altos e maiores segmentos da população;
- preocupação com a manutenção de uma identidade nacional (imigração);
- crescente industrialização e urbanização.
Nesse contexto Bobbitt escreve em 1918 o livro The Curriculum, marco do currículo cmo campo especializado em meio às questões como:
- finalidade e contorno da escolarização de massas;
- quais objetivos da educação escolarizada, formar trabalhadores especializados ou proporcionar educação acadêmica.
O modelo de Bobbitt era conservador e estava voltado para a economia, pregava que o sistema educacional deveria ser tão eficiente quanto uma empresa.
Bobbitt queria transferir para a escola o modelo de organização proposto por Taylor, educação nos princípios da administração científica.
Essa orientção concorria com vertentes mais progressitas como a de John Dewey.
Dewey que havia escrito seu livro em 1902 (The Child and the curriculum) estava mais preocupado com a construção da democracia que com o funcionamento da economia.
O modelo de Bobbitt foi mais dominante pois sua proposta parecia permitir à educação tornar-se científica.
Currículo como organização mecânica.
O modelo de currículo de Bobbitt encontrou sua consolidação definitiva num livro num livro de Ralph Tyler publicado em 1949 e influenciou muitos países durante quatro décadas, inclusive o Brasil.
A organização do currículo segundo Tyler deve responder quatro questões básicas, mas a primeira diz respeito a currículo. Tyler expande o modelo de Bobbitt ao incluir duas fontes que não eram contempladas por ele: a psicologia e as disciplinas acadêmicas.
Os modelos de currículo, tanto os mais progressistas quanto os mais conservadores constituíam uma forma de reação ao currículo clássico, humanista que havia dominado a educação secundária desde a sua institucionalização devido a sua "inutilidade" para a vida e distanciamento dos interesses e das experiências das crianças e jovens.
A democratização da educação escolarização secundária significou o fim do currículo humanista clássico.
terça-feira, 10 de março de 2015
Meu currículo - minha trajetória
Desde cedo me preocupei com os estudos, afinal a fala dos meus pais era que isto era minha obrigação. Nunca fui uma aluna de destaque, mas também nunca dei preocupações aos meus pais.
Sempre tive dúvidas em relação ao meu futuro, não sabia o que escolher profissionalmente. Já quis fazer de tudo um pouco, menos engenharia e medicina. Comecei a fazer faculdade de enfermagem e parei no terceiro mês. Fiz cursinho e curso de cabeleireira para concluir o ano "perdido". No ano seguinte fiquei em dúvida entre Nutrição e Psicologia, resolvi fazer Nutrição. No terceiro ano da graduação questionei se era isso que queria, mas por via das dúvidas achei por bem concluir a graduação, mesmo detestando o lado prático vivido nos estágios curriculares. Me formei em 2003 e durante todo o ano de 2004 fiz bicos sem conseguir um emprego fixo, o que no fundo realmente não desejava.
Em 2005 fui fazer um trabalho voluntário em uma comunidade cristã com jovens em Santa Catarina, utilizando teatro e música para tratar assuntos como drogas, família, violência e Deus. Foi uma experiência muito rica e imprescindível em minha vida.
Quando retornei para Itajubá, trabalhei no caixa da loja do meu tio para não ficar parada e em 2007 minha vida profisisonal começou a tomar rumo. Comecei a trabalhar em uma oficina de culinária em escola de educação especial, como nutricionista, ministrando aulas para alunos especiais. Me apaixonei pela educação!!!! Fiz faculdade de pedagogia e depois disto trabalhei em sala de aula, sala recurso, como tutora em curso à distância na UNIFEI e hoje sou professora conscursada para ensino do uso de biblioteca de uma escola estadual em Itajubá.
Procuro sempre novas oportunidades na área educacional e hoje estou feliz em poder cursar atualização em Ensino de Ciências.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFN3GT_vflftzRQJqDmzAHtSNWaX_nQ1NQxF8kmnLALUtbWPPDn9w0Y8E1IWfjFbpkpm2MgkunyrcBO5QdKuJmlrSXrtXg_S7maokcHcQ3XI5dYAtQE8lT8VU8Z-pSu9esAMFgnA8ADO5t/s400/caminhos.jpged.jpg
Sempre tive dúvidas em relação ao meu futuro, não sabia o que escolher profissionalmente. Já quis fazer de tudo um pouco, menos engenharia e medicina. Comecei a fazer faculdade de enfermagem e parei no terceiro mês. Fiz cursinho e curso de cabeleireira para concluir o ano "perdido". No ano seguinte fiquei em dúvida entre Nutrição e Psicologia, resolvi fazer Nutrição. No terceiro ano da graduação questionei se era isso que queria, mas por via das dúvidas achei por bem concluir a graduação, mesmo detestando o lado prático vivido nos estágios curriculares. Me formei em 2003 e durante todo o ano de 2004 fiz bicos sem conseguir um emprego fixo, o que no fundo realmente não desejava.
Em 2005 fui fazer um trabalho voluntário em uma comunidade cristã com jovens em Santa Catarina, utilizando teatro e música para tratar assuntos como drogas, família, violência e Deus. Foi uma experiência muito rica e imprescindível em minha vida.
Quando retornei para Itajubá, trabalhei no caixa da loja do meu tio para não ficar parada e em 2007 minha vida profisisonal começou a tomar rumo. Comecei a trabalhar em uma oficina de culinária em escola de educação especial, como nutricionista, ministrando aulas para alunos especiais. Me apaixonei pela educação!!!! Fiz faculdade de pedagogia e depois disto trabalhei em sala de aula, sala recurso, como tutora em curso à distância na UNIFEI e hoje sou professora conscursada para ensino do uso de biblioteca de uma escola estadual em Itajubá.
Procuro sempre novas oportunidades na área educacional e hoje estou feliz em poder cursar atualização em Ensino de Ciências.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFN3GT_vflftzRQJqDmzAHtSNWaX_nQ1NQxF8kmnLALUtbWPPDn9w0Y8E1IWfjFbpkpm2MgkunyrcBO5QdKuJmlrSXrtXg_S7maokcHcQ3XI5dYAtQE8lT8VU8Z-pSu9esAMFgnA8ADO5t/s400/caminhos.jpged.jpg
Impressões da Segunda Aula - 05/03/2015
A aula de hoje superou minhas expectativas! Primeiro pela recepção simpática e calorosa, tanto da professora quanto dos colegas, o que nos proporcionou um ambiente descontraído e acolhedor. Segundo pela aula em si, que foi muito interessante.
De maneira dinâmica e colaborativa a professora falou sobre: o conceito da palavra currículo, o currículo formal, como nossas vivências também compõem o currículo em nossa formação e a importância do currículo diante de tantas incertezas em relação
ao futuro do país (questão política, econômica e também educacional).
Alguns colegas fizeram um relato interessante sobre seus currículos (suas trajetórias) e a professora comentou cada um deles relacionando com o conteúdo da aula.
Vale ressaltar aqui que essa troca de experiências enriqueceu muito a aula e nos permitiu conhecer um pouco mais dos colegas.
Outro ponto importante da aula foi a fala sobre vários autores que fizeram parte dos estudos sobre currículo e consequentemente contribuíram para a construção do seu conceito. Entre eles estão: Bobbitt, Tyler, Taylor, Apple, Althusser, Passeron e Paulo Freire. Essa abordagem se deu juntamente com questões levantadas a partir do texto: Nascem os "estudos sobre currículo": as teorias tradicionais.
O conceito de ideologia também foi abordado na aula, e falamos sobre o Aparelho Ideológico do Estado (AIE) que são instituições que servem ao interesse do Estado.
Pode-se dizer que o currículo é permeado pela disputa de poder num contexto onde algumas ciências prevalecem sobre outras e a escola é tranmissora da história.
Finalizando, o currículo vivido/explícito/informal foge daquele currículo prescrito-formal, mas é de grande importância.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
http://www.portfoliogc.com.br/sites/default/files/fotos/grupo_de_estudos.jpg
De maneira dinâmica e colaborativa a professora falou sobre: o conceito da palavra currículo, o currículo formal, como nossas vivências também compõem o currículo em nossa formação e a importância do currículo diante de tantas incertezas em relação
ao futuro do país (questão política, econômica e também educacional).
Alguns colegas fizeram um relato interessante sobre seus currículos (suas trajetórias) e a professora comentou cada um deles relacionando com o conteúdo da aula.
Vale ressaltar aqui que essa troca de experiências enriqueceu muito a aula e nos permitiu conhecer um pouco mais dos colegas.
Outro ponto importante da aula foi a fala sobre vários autores que fizeram parte dos estudos sobre currículo e consequentemente contribuíram para a construção do seu conceito. Entre eles estão: Bobbitt, Tyler, Taylor, Apple, Althusser, Passeron e Paulo Freire. Essa abordagem se deu juntamente com questões levantadas a partir do texto: Nascem os "estudos sobre currículo": as teorias tradicionais.
O conceito de ideologia também foi abordado na aula, e falamos sobre o Aparelho Ideológico do Estado (AIE) que são instituições que servem ao interesse do Estado.
Pode-se dizer que o currículo é permeado pela disputa de poder num contexto onde algumas ciências prevalecem sobre outras e a escola é tranmissora da história.
Finalizando, o currículo vivido/explícito/informal foge daquele currículo prescrito-formal, mas é de grande importância.
Imagem retirada da internet, disponível no endereço:
http://www.portfoliogc.com.br/sites/default/files/fotos/grupo_de_estudos.jpg
Assinar:
Postagens (Atom)